sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Note to self



Ofereci guarida a uma pessoa que, embora não conhecesse a 100 %, considerava que vivia da mesma forma e com hábitos semelhantes aos meus. Durante este mês de Novembro, com a nova companhia em casa, senti-me um pouco como os pais de filhos um pouco rebeldes se devem sentir. Felizmente a pessoa em causa não é sangue do meu sangue e por isso, depois de várias semanas a aguentar uma situação para mim insustentável, pedi-lhe que saísse. 

Assusta-me um pouco a minha reacção na medida em que um dia posso vir a ter um filho ou uma filha com comportamentos pouco aceitáveis – e todos sabemos que por mais educação que se dê a uma criança às vezes as coisas acabam de forma diferente da expectável – e nessa altura não o/a poderei colocar fora de casa. Por outro lado, acredito que educar ou até mesmo tolerar comportamentos desagradáveis de filhos dos outros (já adultos) em minha casa esteja para além das minhas responsabilidades.

Triste mesmo é perceber que uma série de comportamentos específicos mudaram substancialmente com apenas uma advertência geral. Ou seja, a pessoa em causa sabia perfeitamente que estava a abusar, mas na realidade estava apenas a ver até onde podia esticar a corda sem partir. Infelizmente, comigo não há meio termo nem cordas roídas. 

E com esta nova experiência relembro-me do que já sabia e fica aqui a take home message: Se é difícil partilhar espaços com pessoas que conhecemos bem, com outras ainda mais complicado será. 

Um beijo com saudade

1 comentário:

teresa disse...

Sim, já sabias!! :) O que te deu?? :)