Cara Excelência,
Foi com bastante agrado que recebi Vossa simpática carta contendo calorosos cumprimentos aquando da minha chegada a Sankt Poelten. No entanto, foi com grande espanto que recebi hoje, dia 20 de Novembro de 2007, nova carta, desta feita com um recibo no valor de 90€ para ser pago até dia 7 de Dezembro deste mesmo ano, na dependência bancária mais próxima.
Gostaria portanto de transmitir por escrito o meu descontentamento face a esta situação, exprimindo detalhadamente as razões do mesmo:
1) Apesar de ter escrito que sou Católica quando me registei na Junta de Freguesia, quero esclarecer que não sou frequentadora assídua de celebrações religiosas, muito menos numa língua que me é completamente desconhecida.
2) Aquando do meu casamento e/ou baptizado dos meus eventuais filhos prometo viajar para Portugal de modo a proceder à consagração destes sacramentos.
3) Se morrer, juro aqui a pés juntinhos, que vou pedir a alguém - atempadamente - que me venha buscar, de modo a não causar quaisquer inconvenientes nem representar quaisquer custos a Vossa Excelência ou à Vossa paróquia.
4) Pago casa, electricidade, gás, televisão, rádio, seguro automóvel, empréstimo ao banco, seguro de casa, comida e roupinha (e alguns sapatitos), já para não falar da brutidade de impostos que mensalmente esvoaçam do meu recibo de vencimento, sem que eu tenha sequer tempo de vislumbrar a sua existência. Quero com isto dizer que são demasiados custos para uma jovem a viver sozinha a 3 mil quilómetros de casa.
Finalmente, e conforme sempre me foi ensinado, a casa de Deus é uma casa aberta a todos em que nela acreditam, daí que esteja em total desacordo ser obrigada a pagar por um direito que me foi dado aquando do meu Baptismo.
Pelo supramencionado, agradeço que Vossa Excelência reconsidere a minha situação esperando que me liberte do pagamento obrigatório desta tão elevada quantia.
Sem mais assunto de momento.
Com os melhores cumprimentos,
A Portuga de St. Poelten.
Foi com bastante agrado que recebi Vossa simpática carta contendo calorosos cumprimentos aquando da minha chegada a Sankt Poelten. No entanto, foi com grande espanto que recebi hoje, dia 20 de Novembro de 2007, nova carta, desta feita com um recibo no valor de 90€ para ser pago até dia 7 de Dezembro deste mesmo ano, na dependência bancária mais próxima.
Gostaria portanto de transmitir por escrito o meu descontentamento face a esta situação, exprimindo detalhadamente as razões do mesmo:
1) Apesar de ter escrito que sou Católica quando me registei na Junta de Freguesia, quero esclarecer que não sou frequentadora assídua de celebrações religiosas, muito menos numa língua que me é completamente desconhecida.
2) Aquando do meu casamento e/ou baptizado dos meus eventuais filhos prometo viajar para Portugal de modo a proceder à consagração destes sacramentos.
3) Se morrer, juro aqui a pés juntinhos, que vou pedir a alguém - atempadamente - que me venha buscar, de modo a não causar quaisquer inconvenientes nem representar quaisquer custos a Vossa Excelência ou à Vossa paróquia.
4) Pago casa, electricidade, gás, televisão, rádio, seguro automóvel, empréstimo ao banco, seguro de casa, comida e roupinha (e alguns sapatitos), já para não falar da brutidade de impostos que mensalmente esvoaçam do meu recibo de vencimento, sem que eu tenha sequer tempo de vislumbrar a sua existência. Quero com isto dizer que são demasiados custos para uma jovem a viver sozinha a 3 mil quilómetros de casa.
Finalmente, e conforme sempre me foi ensinado, a casa de Deus é uma casa aberta a todos em que nela acreditam, daí que esteja em total desacordo ser obrigada a pagar por um direito que me foi dado aquando do meu Baptismo.
Pelo supramencionado, agradeço que Vossa Excelência reconsidere a minha situação esperando que me liberte do pagamento obrigatório desta tão elevada quantia.
Sem mais assunto de momento.
Com os melhores cumprimentos,
A Portuga de St. Poelten.
1 comentário:
E mais nada!!!
E se te ameaçarem com o inferno responde-lhes logo:
"Quero lá saber, ao menos não neva lá!"
LOL
:p
Enviar um comentário