segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Menos uma...

..."cena" para visitar antes de morrer.

Sydney opera house. Check!
De dia, de noite e de longe.

Um beijo com saudade





domingo, 9 de dezembro de 2012

Mais uma voltinha...

Estou de partida para a Coreia do Sul. Esta será a minha última viagem antes da viagem mais esperada do momento, a do regresso a casa. Quero tanto ir nesta viagem como levar um ensaio de pancada.
Interessante como viajar é um conceito tão bonito para algumas pessoas - geralmente aquelas que só viajam por prazer e raramente em trabalho - e para mim, se puder escolher, de férias fico sossegadinha em casa sem confusões de aeroportos, malas, hotéis e afins. Viajar para mim é um mal necessário para uma boa execução do meu trabalho. Nada mais.

Se pudesse voltar atrás teria mantido um registo acurado das minhas viagens. Mais de 100 com certeza. Talvez mais de 200. Muitas e muitas horas passadas dentro de aviões e muitos outras desperdiçadas em aeroportos. Tanta canseira e correria que hoje em dia o meu sonho é comprar um terreno, montar um boutique hotel e lá receber pessoas que queiram passar uns dias em retiro espiritual em contacto intimo com a natureza. Mas isto são só alguns dias. Outros há em que o meu sonho é fazer um doutoramento na Austrália e aceitar o convite do meu colega para integrar a equipa australiana. Outros dias quero fazer um MBA em Singapura e ir passar uns anos ao Vietnam. Outra das possibilidades é voltar às raízes - e ao Brasil - e aceitar o outro convite para uma aventura na América latina. Por enquanto fico por aqui na esperança que o Alimone fofo goste disto, arranje um emprego e quiçá o nosso próximo projecto possa ser iniciado por ele.

O futuro logo o dirá. Agora vou para a Coreia do Sul.

Um beijo com saudade.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Note to self



Ofereci guarida a uma pessoa que, embora não conhecesse a 100 %, considerava que vivia da mesma forma e com hábitos semelhantes aos meus. Durante este mês de Novembro, com a nova companhia em casa, senti-me um pouco como os pais de filhos um pouco rebeldes se devem sentir. Felizmente a pessoa em causa não é sangue do meu sangue e por isso, depois de várias semanas a aguentar uma situação para mim insustentável, pedi-lhe que saísse. 

Assusta-me um pouco a minha reacção na medida em que um dia posso vir a ter um filho ou uma filha com comportamentos pouco aceitáveis – e todos sabemos que por mais educação que se dê a uma criança às vezes as coisas acabam de forma diferente da expectável – e nessa altura não o/a poderei colocar fora de casa. Por outro lado, acredito que educar ou até mesmo tolerar comportamentos desagradáveis de filhos dos outros (já adultos) em minha casa esteja para além das minhas responsabilidades.

Triste mesmo é perceber que uma série de comportamentos específicos mudaram substancialmente com apenas uma advertência geral. Ou seja, a pessoa em causa sabia perfeitamente que estava a abusar, mas na realidade estava apenas a ver até onde podia esticar a corda sem partir. Infelizmente, comigo não há meio termo nem cordas roídas. 

E com esta nova experiência relembro-me do que já sabia e fica aqui a take home message: Se é difícil partilhar espaços com pessoas que conhecemos bem, com outras ainda mais complicado será. 

Um beijo com saudade

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

É a 21 deste mês, não é?

Só para confirmar. Para não me enganar a escrever o dia na agenda...
Sorte a minha que não tinha mais nada combinado.

Um beijo com saudade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma questão de perspectiva



Recebi hoje uma notícia interessante. Uma amiga de 30 anos conheceu um homem de 42 durante um estágio de 6 meses nos Estados Unidos e agora, 1 ano volvido desse encontro, parte de armas e bagagens para lá. Para trás deixa um emprego estável – não muito bom mas suficiente para pagar as contas – a família e os amigos e o país onde cresceu e que a viu nascer. Não faz ideia se vai encontrar emprego por terras do Tio Sam mas mesmo assim embarca na aventura, com base no amor que sente pelo que diz ser “the one”. 

Eu digo que ela é doida. Que é inconsciente. Que arrisca demasiado. Que o pouco tempo que esteve com ele não poderá ser razão para pensar que tudo correrá certo porque na verdade pouco se conhecem. Mas desejo-lhe tudo de bom e uma vida feliz junto daquele por quem deixa agora a vida que sempre conheceu. (Secretamente, temo que esta experiência não irá correr bem)

Um beijo com saudade. 

Nota: Quando contei a minha história com o meu Alimone fofo a uma amiga espanhola ela perguntou-me a minha opinião sobre o que ele está prestes a fazer. Eu disse que estava totalmente calma e certa das decisões que tomámos.
Depois virou o baralho e perguntou-me o que eu diria a uma amiga que estivesse prestes a fazer o mesmo que ele está a fazer por mim. Esta é na realidade o fruto desse exercício e realmente aí a baiana roda a saia. 
É uma loucura!!! Mas não deixa de ser uma loucura boa. E secretamente, tenho a certeza que esta experiência irá correr bem. É tudo uma questão de perspectiva, certo? :)

sábado, 17 de novembro de 2012

Stuck...

Só mesmo em Singapura saio de casa com 30 graus e um sol radiante e, uma hora depois, tenho de me barricar num centro comercial tal não é a carga de água que cai do céu... Homessa!

Um beijo com saudade.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Assento reservado

Nunca cedi tanto o meu lugar nos transportes públicos como em Singapura. Também convenhamos que já não os usava tão frequentemente há alguns anos. Mas de um modo geral creio que a idade média dos usuários em hora de ponta é maior aqui do que em qualquer outro lugar da Europa. Isto espelha muito a (falta de) infra-estrutura social da Ásia em geral comparativamente ao que estamos (mal) habituados na Europa.
O problema é que aqui pessoas de 70-75 anos e mais têm de continuar a trabalhar para sobreviver. As pensões por reforma começam agora a surgir mas não eram um conceito conhecido há uns anos atrás. É triste. Verdadeiramente triste. É chocante ver pessoas que mal se mexem a limpar os corredores dos escritórios, a esvaziar caixotes do lixo de condomínios de luxo, a limpar as mesas dos food courts/ mercados de comida onde almoçamos diariamente. Dizem-me que ganham 500 dólares locais. 300 euros por mês, se tanto. Num país onde a assistência médica não é gratuita. Onde na realidade nada é gratuito para estrangeiros, mas tão pouco o é para locais.
Faz-me pensar na sorte que tenho. Eu, os meus pais e a minha família. Temos épocas melhores que outras, sendo que os meses passados não têm sido fáceis, mas temos sorte.
Costumo agradecer - a Deus, a alguém, ao universo - esta boa sorte.
Infelizmente pouco posso fazer para melhorar a condição social destas pessoas tão cansadas. Entretanto continuarei a ceder o meu lugar nos transportes públicos...

Um beijo com saudade