Acessos de fúria…

Hoje, em acesa discussão com um colega, ele disse-me não precisar de mim. Nem de mim, nem de ninguém. Esse mesmo colega, bastante esperto da vida, há uns meses atrás (antes de entrar na empresa), encontrou-me num site do qual faço parte há vários anos e conseguiu concluir que eu, morando no lugar onde moro, tendo estudado o que estudei e sendo Portuguesa, estaria a trabalhar na empresa onde estou. E acertou! Foi matreiro o suficiente para estabelecer contacto e para mantê-lo acesso com conversas praticamente diárias aquando da minha estadia na Ásia. Nessa altura ele estava literalmente em desespero dado que não sabia o que iria ser da vida dele. Como é de nacionalidade Brasileira, não sabia ainda se iria ter o visto para trabalhar na Áustria. Na altura soube bem pedir-me para eu “agilizar” o processo e para telefonar a quem de direito para saber como estava a situação. O que eu fiz, dado que para mim ele já era como um amigo. Na altura soube bem ser simpático e modestamente educado (ainda que a educação nunca tenha sido um seu forte). Fez isso comigo e com uma colega minha. Com a minha colega deixou de falar há 2 meses. Comigo deixou hoje após a acesa discussão.

Eu, felizmente, sou modesta o suficiente para compreender que preciso de pessoas. Muitas! Quantas mais melhor! Nem que seja pela amizade, companheirismo, por momentos partilhados… E nem preciso que me façam favores! Tenho pena das pessoas que acham que podem viver sozinhas. É impossível. principalmente num país que vive mais de 6 meses coberto de nuvens. A pessoas como esta só desejo uma coisa: que sejam muito bem sucedidas para quer saiam rapidamente do meu alcance, levando com elas as más vibrações.

Vadre retro Satanás!!!

Um beijo com saudades…