domingo, 9 de outubro de 2011

Wie die Kunamis…*

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Nesta última semana tenho pensado bastante no que me levou a deixar os amigos, os colegas, o trabalho seguro e super bem sucedido e o país do qual tanto me queixei mas que agora me parece tão espetacular e ao mesmo tempo tão distante.

Não encontrei resposta e por isso ando numa fase de self-punishment (é bem feita que é para não seres tão garganeira e tão armada aos cucos!)

Na realidade quando estamos perdidos qualquer imagem de conforto nos parece distante e ao mesmo tempo tão apetecível. No entanto não me posso esquecer do quão perdida me sentia na Áustria e do facto de sempre me ter recusado a sequer integrar-me com os locais e a fazer da minha vida lá o meu futuro.

Vou continuar a recordar com saudade os meus amigos e os meus queridos colegas. Com os mais chegados continuarei a contactar porque a amizade é mais forte do que a distância que nos separa.

Agora continuarei a minha saga em busca da realização profissional, pessoal, do meu lugar e da minha felicidade. Mas isto custa e custa a sério. Começar tudo do princípio, sozinha, sem dominar a língua, é (mais uma vez!) assustador e quanto mais velhos somos pior nos sentimos.

Então aqui estou eu a cortar a ligação com the same old shit e que venha ela, the new one, fresquinha, frequinha – que ao princípio se estranha, mas depois se entranha – como os kunamis.

Um beijo com saudade.

* Como os kunamis.

1 comentário:

Calíope disse...

Andamos todos à procura do mesmo, minha cara.