domingo, 23 de setembro de 2007

Casamento "à la carte"...

Sexta-feira passada, Gabriele Pauli, membro de um partido político Alemão, propôs que o casamento passasse de "até que a morte nos separe" para "até daqui a 7 anos". Ou seja, após os primeiros 7 anos de casamento o casal poderá concordar com o prolongamento do dito, ou partir para outra.

A senhora até tem a sua razão, senão vejamos.

Em Portugal, as estatísticas indicam que em 2005 ocorreram 22 853 divórcios. Os estudos feitos pelo INE têm resultados claros:

Sobre a duração do casamento dissolvido por divórcio:
A tendência registada nos últimos 10 anos demonstra um crescimento acentuado dos divórcios em casamentos recentes (dos 0 aos 4 anos)" – se o pessoal não aguenta 4 anos, quanto mais a vida inteira!
• "O grupo dos 5 aos 9 anos (...) continua maioritário na ventilação dos divórcios por duração do casamento" – ora aí está, a prova!
• "Os divórcios de casamentos com 25 ou mais anos aumentaram" – estes bem tentaram!

Eu vou mais longe com esta proposta. Depois dos primeiros 7 anos, o prolongamento passa a ser anual. Ou seja, todos os anos os casais têm de pesar os prós e os contras da relação e decidir se ficam ou não juntos. Eh pah, e acho que as festas de “re-casamento” deveriam ser obrigatórias e comparticipadas pelo Estado, para incentivar os casais a ficarem unidos, diminuindo as taxas de divórcio, aumentando também o número de “comes e bebes” de borla para os convidados. A isto digo: Vivam os casamentos! (dos outros, note-se!).

Para além disto, acho que o número de casos de violência doméstica diminuiriam. Já pensaram na pressão que é ter de ver a mesma cara todos os dias?! Ainda por cima uma cara tendencialmente mais feia (porque o tempo e a gravidade não ajudam ninguém)...

Acho que é tempo de reajustar a tabela de aniversários de casamento: Bodas de ouro passam a ser celebradas no 7º ano de casamento e não no 50º. Vejo potencial nesta ideia!

Um beijo com saudade...

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu cá acho que à boa maneira dos jogadores de futebol, se devia adoptar o casamento por objectivos.
O casal definia os objectivos e comprometia-se a tentar cumprir.
Tudo era registado ( nº de saidas, passeios, viagens, jantares, horas juntos por dia, orgasmos why not? ) e se não cumprissem, rescindiam o contrato.
What do you think?

Anónimo disse...

Olha, eu cá concordo! Pelo menos uma área em que os jogadores de futebol possam servir de exemplo a alguém. ;P

Anónimo disse...

Andas a reflectir muito no tema do casamento! Hum...

Anónimo disse...

Pelos vistos e para não variar, o outro não chegou, mas era + ou - assim:
Relactivamente ao assunto exposto, acho que sim mas, apesar de pensar que não, preciso da assinatura do Sr. Dr. Arq. Mané Chiribito, que neste preciso momento iniciou uma reunião com o Sr. Dr. Director Chiribito Mané, precisamente decidir como é que é, se calhar devia ligar mais logo.
Falando sério, o processo de prolongamento é algo muito complicado, porque efectivamente tem haver com um suposto empate e não com uma habitual vantagem, que por sua vez pressupõe uma desvantagem para algum dos lados.
Seja como for, já vou no meu primeiro prolongamento, ora vejamos:
1999 para 2007, vão 8 menos 7 fica 1.... Posso não saber explicar-me mas sei fazer contas!!!!
Seja como for, sou uma privilegiada!!!
Bjs.