domingo, 26 de junho de 2011

The tree of life

Olá, o meu nome é Nenas e tenho facebook. No facebook ponho fotos e algumas informações da minha vida. Tenho este blog onde - pasmem-se - também coloco fotografias (e até vídeos) onde a minha cara aparece.
Infelizmente não vou tanto ao cinema quanto gostaria. Primeiro por falta de tempo, segundo porque na Áustria os filmes são dobrados em Alemão e terceiro porque vou vendo os blockbusters (ou não) durante as minhas frequentes viagens de avião.
Mas quando vou ao cinema gosto de comer pipocas. Irritam-me as pessoas barulhentas e que deixam os telemóveis ligados, mas gosto de comer pipocas. (Juro que sou silenciosa!)
Isto tudo para dizer que não sou, nem quero ser daquelas pseudo-intelectuais armadas em artistas que acham que o facebook é para tótós e que pipocas no cinema é um absurdo para quem não quer "absorver" toda a essência da película.
Pois e como não sou intelectual, nem quero ser, não gostei deste filme.
Não gosto do planetário nem de cenas debaixo de água, porque me fazem ficar com claustrófobia.
Não gosto de cenas de vulcões e desastres naturais, porque já (sobre)vivi a um (e o som do interior da Terra assusta-me).
Não gosto de filmes silenciosos, porque vou ao cinema para me abstrair dos problemas do dia-a-dia e para calar o barulho ensurdecedor dos pensamentos de quem mora sozinha.
E valha-nos a Santa Paciência. Ver um filme que nos faz pensar sobre a vida e sobre a morte e sobre o quão insignificantes somos... Eh pah, penso nisso todos os dias. Não preciso de ver planetas e cenas de células em mitose e óvulos a serem fecundados etc e tal.
E tenho dito.
Diz que o realizador é um espectáculo e tudo e tudo. Mas a mim não me convenceu. Aos 30 minutos de filme peguei na mala para sair, mas fiquei por respeito à minha companhia (e porque na rua estava frio). A música é boa. Vá lá.


Sean Penn e Brad Pitt, voltem. Estão perdoados!

Um beijo com saudades.

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